Entenda a compra do Whatsapp pelo Facebook

A mais nova aquisição de Mark Zuckerberg, o Whatsapp, está causando reboliço no mundo digital! Não é difícil de entender o por quê de tanta especulação e receio em torno desse negócio. Uma compra que totaliza US$ 19 bilhões causa grande impacto, seja lá que tipo de produto foi vendido. E quando envolve algo ligado ao seu cotidiano e isso pode interferir diretamente sua vida, a antena fica logo ligada. Vamos explicar alguns detalhes do negócio para que você entenda melhor o motivo dessa compra.

De olho em outro bilhão

Ao investir tão pesado no Whatsapp, o Facebook está de olho no futuro. O Whatsapp despertou o interesse por atualmente possuir a marca de 450 milhões de usuários, onde 315 milhões destes ficam ativos todos os dias. Mas não foram estes números que fizeram os olhos de Mark brilharem, ele está de olho em mais um bilhão de usuários. Bilhão, bom bê! De acordo com o próprio Mark Zuckerberg, o aplicativo tem o potencial para atingir este número em breve. Estima-se que esse número cresce em 1 milhão de usuários/dia. Em países como o Brasil, Índia e México, este aplicativo é mais usado para troca de mensagens do que o SMS convencional e o Facebook Messenger acaba sendo ainda menos utilizado. Com a compra, o banco de dados do Facebook irá aumentar significativamente. O aumento não tem valor financeiro direto mas é um recurso estratégico valiosíssimo.

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Para a própria proteção  

Ao adquirir o Whatsapp, o Facebook também tem como objetivo a própria proteção. Manter a concorrência longe de um potencial desses é a melhor estratégia para se manter na ponta. Frear o crescimento de quem tem capacidade de ofuscar o seu produto é uma simples questão de sobrevivência. Quem tem uma visão de crescimento, como é o caso do Facebook, não pondera quanto ao quesito dinheiro. Ele existe para ser investido para gerar mais dinheiro a ser investido. Tantos zeros deixa muita gente assustada, mas Mark Zuckerberg não se intimidou.

O valor do Whatsapp não está nas cifras, mas sim nos dados que serão agregados ao Facebook e afastados do Google, por exemplo.

Como foi a divisão  

Dos US$ 19 bilhões, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro, US$ 12 bilhões em ações do Facebook e US$ 3 bilhões divididos entre os 55 felizes funcionários, ao longo de quatro anos. Entre eles o fundador do Whatsapp, Brian Acton, que foi rejeitado pelo Facebook em processo seletivo realizado em 2009. Para definir este momento tão atual só nos resta usar uma frase bem antiga e sábia; o mundo dá voltas!

Nada vai mudar

O que todos questionam é se alguma coisa vai mudar na plataforma do usuário do aplicativo. A princípio o objetivo é fazer o Whatsapp crescer. Existe a promessa de que nada vai mudar, que o aplicativo continuará sendo independente. Para tranquilizar os corações dos amantes da comunicação instantânea, o cofundador e CEO do Whatsapp, Jan Koum, ocupará uma cadeira no quadro de diretores do Facebook além de assumir um cargo executivo dentro da empresa.

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Então? Deu para amenizar um pouco sua angústia? Quais são suas apostas para o futuro do Whatsapp? Deixe seu comentário!


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