A franquia Left 4 Dead é, para os que curtem jogos co-op, não é somente mais um game, pois faz a diferença no mercado e isto é notável desde seu primeiro título. A história desta franquia contem erros e acertos. Veja abaixo o porque.
Assim como tudo na vida que nos proporciona prazer, o amor e o ódio estão ligados em nossos sentidos . Em tudo aquilo que gostamos corremos o risco da decepção. Por exemplo, ir ao cinema assistir um filme adaptado daquele bom livro que você leu e descobrir um péssimo filme pseudo hollywoodiano, ver o timão ir para as finais de um campeonato, fazer 2 x 0 no placar e nos últimos 10 minutos levar um 3 x 2. Com a Valve não é diferente.
Neste review das primeiras impressões do L4D2 deixarei aqui bem clara a minha opinião deste jogo tão esperado, e ao mesmo tempo, evitado por muitos de sesus fãs. Jogo que simplesmente “blow my mind” em todos os termos.
Valve & Steam Under Fire!
Left 4 Dead 2 estava entre um dos jogos mais esperados do ano e ao mesmo tempo rejeitado por outros tantos. Fãs de Left 4 Dead criaram varios fóruns de manifestação, chamando a atenção dos tablóides eletrônicos mais famosos do mundo, como Fileshack e IGN.
A indignação dos jogadores assíduos de Left 4 Dead era referente ao curto periodo de rotação do jogo no mundo, julgando este mais novo título da franquia como uma maneira precipitada de se tentar produzir algo novo. Entre as tantas exigências eram armas novas, mais campanhas single player e uma garantia de suporte em updates e inovações para o primeiro título da franquia por mais alguns anos. Chegou a surgir até mesmo um forum dentro da propria Steam com o nome “Left 4 Dead 2 Boycote”.
Além de toda esta confusão, a Valve sofreu com atrasos na estréia do tão esperado “demo earlie release”, do qual as pessoas que compraram o game antecipadamente teriam o dirieto de jogar no dia 27 de Outubro o demo inédito. O game demorou quase 48 horas a mais para ser lançado. E o que mais revoltou as pessoas era o fato de que jogadores do Xbox360 já estavam jogando felizes e sorridentes. Infelizmente o público em massa não entende muito que jogos para PC são mais complicados de serem lançados devido aos fatores de programação, e esse publico sabe se unir, fazendo uma grande corrente de criticas.
E foi então que às 23:00h, o game finalmente foi habilitado em meu Steam.
Left 4 Dead 2, mesmo sendo um jogo extremamente requintado, foi fabricado pela mesma boa e velha engine Source (fique pasmo!), fabricante da maioria dos títulos da Valve. O game não mostra somente gráficos, e sim quesitos que fazem um game ser realmente bom: jogabilidade sólida, fator diversão intenso e fator desafio elaborado e cativante. No jogo, presenciamos um cenário mais complexo que muitas vezes pode deixar o players encuralado por decisões precipitadas. Desde STALKER que não vejo um fator desafio tão bem elaborado, dando varias probabilidades de estratégias.
Resumindo, aqui vai os pontos que você deve levar em consideração para este titulo:
Jogabilidade: Tão boa quanto o primeiro título, com alguns requintes nas reações dos controles, mas nada que mereça grande destaque.
Graficos: É impressionando o que a Source Engine e seus engenheiros conseguiram fazer com este game. É difícil de acreditr que este game tenha sido feito pela mesma engine que originou os jogos da Valve desde o Half Life 2 (2005). Mas quando jogamos, ficamos chocados com este fato. Efeitos de luz por toda parte, motion blur, post effect e um dos MTU’s (mecanismo para gerar texturas de pele) mais bem lapidados que ja conheci.
Aspectos: Personagens muito bem elaborados, cenarios altamente envolventes e ambiente tenso deixando o game cada vez mais sufocante. Zumbis altamente detalhados com uma maior variedade do que o primeiro titulo, alguns deles com reações diferentes, como os palhaços e os zumbis do pântano. Gore melhorado, dilaçerando mais detalhadamentecada membro do inimigo. Infecteds muito bem fabricados, ou seja, bem definidas as qualidades e pontos fracos.
Som: Amigo, não queira jogar este game com o X-Fi ligado. Sem mais. Som altamente definido até mesmo com drive de som onboard, lhe proporcionando reações diferentes para as situações de maior tensão como se deparar com uma Witch no meio do caminho.
Itens e Acessórios: Agora você pode carregar armas brancas (melee), podendo optar ao invés da pistola como secundaria por um facão, frigideira ou até mesmo uma guitarra (acredite, quando me deparei com uma acordei a casa dando risadas).
Versus Mode: Uma nova onda de Infecteds, com habilidades criativas sem excluir nossos queridos Hunter, Smoker, Tank e Boomer.
Não é querendo “babar ovo” mas eu gostaria realmente de mostrar alguns pontos técnicos errados, falhas, bugs ou qualquer outra coisa que me impedisse de dar nota 10 a este fantastico game. É simples imaginar: pegue o primeiro título, agora insira mais dinheiro, apoio e boa reputação para a equipe. Pronto, surge a besta!
…por Pedro Dobbin
M4IN
Realmente, Left 4 Dead 2 demonstrou para muitas outras produtoras que, só ter gráficos lindos não basta… todo o conteúdo precisa ser (muito) bem elaborado.
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E, embora já dê pra sentir que a Source Engine anda um tanto “cansada”, a forma como a Valve enriquece o jogo com roteiro/enredo, faz com que a qualidade gráfica fique em segundo plano, mas ainda assim apresentando uma ótima qualidade.
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A Valve realmente sabe criar jogos com qualidade…
Dobbin
Sim, otimo comentario !
Devemos entender tambem que, as empresas de games estão cada vez mais se importando com a comunicação do game e materia ativa (jogador) do que em graficos. Há uma tendencia cada vez mais retrô nos video games, como o novo Mega Man que irá lançar no proximo ano para consoles como PS3 e Nintendo Wii. O que realmente faz a diferença em um game, e isso sempre será é o que chamamos de jogabilidade solida. O que pretendemos dizer com isso é que um game vinga com uma boa equipe de programação e design de gameplay.
As empresas entendem que jogos graficamente fortes estão cada vez mais faceis de produzir, pois a medida em que o tempo passa, a capacidade e facilidade de se produzir um game altamente bem feito esta cada vez menos trabalhoso. Porem o principal estão esquecendo , o que os ingleses chamaram por muitos anos de “fun factor” termo que veio desde os fabricantes de jgoos de tabuleiro.
Third Parties ja estão anunciando que ano que vem veremos muitos games graficamente retrô, com uma jogabilidade solida (bem definida).
Veremos e esperamos que dê certo.
Att;
Dobbin. Game Designer
MaNo
1:27, belo headshot.
Esse jogo parece ser bem legal. Concordo com os comentários, jogos bonitos não significam jogos bons.
Me divertia muito com o serious sam, era do tipo que eu procurava: muitas armas e monstros. Não pensar muito, apenas atirar! E ele não era nada “pesado”.
Dobbin
Serious HD será um dos meus proximos Reviews. Serious Sam venho com requintes importantes para um game FPS. Seu modo de gameplay e “estrutura” de jogo são espelhados nos classicos games de John Carmack, programador de classicos como Wolf 3D e Doom e é por isso que os jogadores de 20+ anos gostaram tanto, pois ele alimenta o publico carente de games como Duke Nuke, Witch Haven, Hexen e por ai vai, que presam um game totalmente bem definido, seja quando falamos de itens, monstros, qualidades e defeitos do cenario (dizendo dos desafios dos mapas) etc.
O game pegou os valores de diversão dos games como os citados acima e fez em um formato totalmente adaptado para o publico da nova geração.
Realmente muito interessante.
Pedro Dobbin,
Game Designer