O ano de 2020 vem sendo um ano preocupante, onde a principal ameaça está sendo a contaminação por coronavírus, que se originou na China.
Classificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como elevado o risco internacional, o coronavírus causou muitas mudanças nos hábitos da população chinesa, a fim de controlar o contágio.
O governo local determinou o fechamento temporário de várias fábricas, dentre algumas, a Samsung e Foxconn, duas gigantes fabricantes de semicondutores, responsáveis pela produção de módulos de memórias, smartphones, smart TVs, placas de circuito impresso e outros, para evitar o contágio dos seus funcionários.
Isto significa que a produção de vários componentes de hardware estão comprometidos, podendo inclusive haver atraso nas entregas e escassez de certos componentes.
No mercado de hardware, isto causa um grande impacto na “oferta x demanda”. Com a alta do dólar, o consumidor brasileiro tem um motivo a mais para se preocupar, caso o preço de alguns produtos venha a aumentar.
Em anos anteriores, mesmo sem uma ameça de nível Global como o coronavírus, tivemos a escassez de módulos de memórias utilizadas principalmente em placas de vídeo e smartphones, assim como a falta de chips de processadores.
Estes eventos anteriores já nos dá uma vaga ideia de como o mercado de hardware poderá se comportar, caso a ameaça do coronavírus mantenha as principais fabricantes de componentes de portas fechadas por um período ainda maior.
O coronavírus também é um vilão contra a economia global. De acordo com o site Financial Times, o presidente chinês Xi Jinping classificou o surto de coronavírus como um grande desafio em termos econômicos.
Distribuidores e lojistas brasileiros que possuem grandes ou médios estoques, ainda não sentiram os efeitos na distribuição e venda de componentes de hardware no Brasil. Mas como a economia Global é diretamente afetada por esta questão, provavelmente não veremos uma queda no Dólar ou no preço dos componentes.