O NAS, sigla de “Network Attached Storage“, ou no bom e velho português, “Dispositivo de Armazenamento em Rede”, surgiu na década de 90 como sendo um dispositivo dedicado exclusivamente para ao armazenamento de arquivos. Os primeiros modelos foram introduzidos no mercado pela 3COM, onde foram seguidos de perto pela IBM e a SUN.
Como funciona um NAS?
Basicamente, um NAS é um equipamento parecido com um computador, possuindo placa mãe, processador, memórias e unidades de discos rígidos. Porém, não possuem sistemas operacionais complexos para atividades computacionais tais como conhecemos em nossos desktops.
Um NAS, por ser dedicado ao armazenamento de arquivos, possui seu sistema operacional voltado exclusivamente para a gestão, segurança e disponibilidade dos dados nele armazenados.
A ideia principal é permitir que os dados sejam acessados de qualquer lugar da rede ou mesmo da Internet, sem a necessidade de um computador. Isto é tão verdadeiro que, unidades NAS nem mesmo possuem mouse, teclado ou qualquer interface física entrada/saída de dados como monitor e outros.
Quando utilizamos um NAS?
Geralmente, unidades NAS são utilizadas por pequenas ou médias empresas que desejam hospedar serviços em nuvem, ou em uma rede interna. Quando a demanda por armazenamento começa a tomar uma proporção considerável em gigabytes dentro de uma empresa, onde se deseja o compartilhamento destes dados, a escolha quase que imediata é uma solução baseada em um dispositivo NAS.
Demandas por criptografia de dados, permissões avançadas de acesso por usuário, assim como a gestão remota são outras boas razões para se utilizar um dispositivo NAS.
Quais os tipos de NAS estão disponíveis no mercado?
Dispositivos NAS estão disponíveis praticamente para todas as necessidades.
A capacidade de discos suportados por dispositivo podem variar entre 2 a 12 discos, sendo possível utilizar HDD´s de 3.5pol/2.5pol ou mesmo SSD´s na maioria dos casos.
A capacidade de armazenamento varia de acordo com a quantidade de discos suportados, o tamanho individual de cada disco, e arranjo de RAID desejado.
Assim como nos computadores, é possível encontrar unidades NAS que utilizam processadores (CPU) de diversas quantidades de núcleos e frequências de operação, assim como memórias de diversos padrões e velocidades. Também é bastante comum encontrar dispositivos NAS com várias portas USB v3.0 e várias placas de rede para operarem simultaneamente.
Conclusão
É inegável que os dispositivos NAS trazem inúmeros benefícios, como por exemplo, a possibilidade de trocar discos defeituosos com o mesmo em pleno funcionamento sem a perda de dados, mantendo assim a disponibilidade dos dados com maior segurança, oferecer um serviço sem concorrência de processamento, a possibilidade de gerenciamento remoto com ou sem a necessidade de instalação de softwares, e uma série de outros recursos encontrados em diversos modelos disponíveis no mercado.
Entretanto, dependendo da quantidade de discos suportados e principalmente das suas especificações de processador e memória, o investimento pode parecer alto no início. Felizmente, ou não, a eventual perda de dados empresariais importantes pode sair muito mais caro, caso a empresa opte por não investir em um dispositivo NAS.
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