A tecnologia avança de maneira muito rápida. Outro dia mesmo, estávamos utilizando disquetes para transportar nossos arquivos mais importantes. Depois vieram outras mídias, como por exemplo as fitas DAT, as mídia ópticas como CD e DVD, unidades como Pendrive, HD’s externos, discos Blu-Ray, etc…
O HD externo, ou se preferir, HD USB, é o preferido até hoje, quando o assunto é transportar um grande volume de dados, mesmo com outras tecnologias mais rápidas e menores disponíveis.
Ainda sim, existem vários “detalhes” que você precisa saber antes de escolher um novo HD externo. A WAZ vai deixar esta tarefa mais simples para você.
1 – Defina o seu perfil de utilizador
Talvez você precise de um HD externo para guardar suas fotos de família e vídeos das suas férias ou precisa salvar os projetos de edição de vídeo para poder continuar trabalhando no computador da sua casa e quem sabe, expandir o espaço para jogos no seu Playstation 4.
O que importa é que você precisa definir que tipo de arquivos você utiliza no dia-a-dia.
Para armazenamento de arquivos que raramente você acessa (arquivo-morto), um HD externo com espaço de armazenamento intermediário de 500GB, será mais do que suficiente. Ele também não precisa ser veloz em escrita/leitura, podendo inclusive se utilizar de uma interface USB v2.0.
Mas se precisar armazenar jogos “baixados”, como por exemplo no Xbox One ou Playstation 4, obrigatoriamente precisará de um HD externo com interface USB v3.0 e um grande espaço de armazenamento, uma vez que alguns jogos chegam a ocupar até 150GB em alguns casos. HD’s externos USB a partir de 2TB serão bem vindos nesse cenário.
Se você trabalha com arquivos grandes que precisam de leitura/escrita rápida, precisará de unidades externas que utilizam tecnologia SSD, geralmente com interface USB3.1 ou superior, que oferecem maior taxa de transferência de dados e permitem trabalhar com os arquivos dentro da própria unidade.
2 – Tipo de interface e conectores
Antes de escolher um HD externo, você precisa saber se o seu computador, notebook ou SmartTV, possuem a interface adequada para extrair o máximo de performance e garantir a compatibilidade.
Atualmente temos disponíveis no mercado, HD’s externos com interface USB v2.0, USB v3.0 e USB v3.1.
Quanto mais atual for a versão, maior será a taxa de leitura/escrita de dados. Logicamente, essa taxa de transferência está associada ao preço, modelos mais rápidos são mais caros.
Quanto aos conectores, os do Tipo-A são os mais comuns e permitem a compatibilidade entre as versões. Por exemplo, um HD externo USB v3.1 pode ser utilizado em uma porta USB 2.0 sem problemas, ficando apenas restrito à taxa de transferência menor.
Porém, quando falamos de HD’s externos que utilizam USB v3.1, muitos deles estão disponíveis com conector Tipo-C reversível. Neste caso, tenha certeza que seu computador, notebook ou SmartTV possuem um porta USB Tipo-C disponível.
3 – Tecnologia empregada
A maioria dos HD’s externos que conhecemos, na verdade são produzidos com o uso de um HD padrão SATA de notebook (2.5pol), envolvidos por uma “case” plástica, conectado a um adaptador SATA/USB.
Possuem baixa rotação e baixo consumo, permitindo ser alimentados unicamente pela porta USB e seus 5V de tensão de saída.
Mas algumas tecnologias de múltiplos discos (pratos), podem requerer uma alimentação adicional. Desta forma, adaptadores de energia são requeridos para conseguir alimentar os discos internos. Isto pode não ser muito prático quando se está com um notebook em um local sem tomadas por perto e pode inviabilizar o uso destas unidades de armazenamento. HD’s externos que utilizam internamente discos padrão SATA de 3.5pol, também precisarão de adaptador de energia externo.
Outro exemplo de tecnologia, é o uso de SSD no formato M.2 dentro dos HD’s USB. Ocupam menor espaço, consomem pouca energia, dissipam menos calor e são bastante rápidos em leitura/escrita, mas em contrapartida seu preço é muito maior.
4 – Acondicionamento
Quanto maior o desempenho do HD externo, maior é o calor gerado por ele, principalmente nos modelos que requerem alimentação adicional por meio de adaptador de energia.
Por este motivo, alguns modelos apresentam o “case” produzido em plástico, enquanto outros apresentam o case em alumínio para auxiliar na dissipação de calor.
Outro detalhe importante é que modelos que permitem a abertura da “case” podem ser mais úteis, quando for necessário substituir a unidade interna para manutenção ou upgrade.
5 – Segurança
Modelos com criptografia podem ser bastante úteis se os dados que você transporta precisam de segurança e confidencialidade.
Além da criptografia por software, existem modelos com criptografia avançada por hardware, apresentando interfaces físicas para a digitação de senha, dificultando ainda mais a vida de quem tenta roubar dados.
Este tipo de HD externo é mais utilizado em ambientes corporativos e para via de regra geral, se você é um consumidor com perfil de uso doméstico, não irá precisar deste tipo de solução de proteção de dados.